A delinquência política

É uma senhora de pensamento livre, polémica e desbocada. Mas quase sempre a razão lhe assiste. Esta é só mais uma dessas vezes: (...) E sucede (o actual líder do PS) a um delinquente político chamado Sócrates, o pior exemplo que jamais, na História de Portugal, foi dado ao país: ir para Paris tirar um curso de “sciences po”, depois daquela malograda licenciatura – à qual não dou a menor importância, pois há muitos excelentes políticos que não são licenciados. O engenheiro Sócrates foi o pior que a política pode produzir. (...)
Maria Filomena Mónica em entrevista ao jornal i (28-04-2012)

Chico Buarque - Tanto Mar

On this side of the Atlantic

How is life, then, on this side of the Atlantic?
"My Dear Friend Chico" is a feature documentary by Joana Barra Vaz. This project started with the research on the connecting points between the music of Chico Buarque and Portugal, and right from the start the song "Tanto Mar" (which Chico Buarque originally wrote just after the 25th April 1974, Carnation Revolution, to then rewrite it in 1978) and the diference between these two lyrics. During the production of this film we were driven to portray and reflect in the lives and stories of Portuguese musicians and the search for the "forgotten seed in the corner of the garden" as mention in 1978 version of Tanto Mar.


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Como vai, afinal, a vida deste lado do Atlântico?
"Meu Caro Amigo Chico" partiu de uma pesquisa sobre os pontos de contacto entre a música de Chico Buarque e Portugal, e desde logo sobressaiu a canção "Tanto Mar" — escrita por ocasião do 25 de Abril de 1974 e reescrita em 1978 — e a diferença entre as letras das suas duas versões. No decorrer da rodagem interessou-nos sobretudo retratar e reflectir sobre o quotidiano da vida de músico em Portugal e procurar a semente esquecida no canto do jardim, referida na segunda versão da canção.

Ver site do Projecto, aqui.

Avançar para trás

"Como nas fotografias dos anos 60. Pede-se novamente a emigração. Volta-se às marmitas. Esconde-se a pobreza. Volta a caridade. Incita-se ao regresso à terra.
Hoje vivemos a cores mas tudo parece novamente a preto e branco. Estamos a construir uma sociedade modelada novamente pela pobreza e disfarçada por símbolos de consumo, como o telemóvel ou o carro. Quase sem darmos por isso, estamos a retornar ao país que foi retratado por Victor Palla, por Gérard Castello-Lopes ou por Orlando Ribeiro, onde, muitas vezes a preto e branco, se vislumbrava um povo entre a miséria, o Fado e o desespero por o destino lhe ter sido confiscado".
Fernando Sobral in Negócios on line

We will rise and we will fight

A mensagem não é explícita mas a textura cinematográfica e a pujança e beleza das imagens recomendam a visualização. Pop Le Cheval foi dirigido por Kristof Brandl e a música é de Mike Berlangieri.