Parece ser um facto: 19 das 20 empresas que constituem o índice bolsista nacional PSI20, têm a sua sede fiscal fora de Portugal. A grande maioria está sediada na Holanda (Sonae, EDP, família Soares dos Santos / Jerónimo Martins, etc.) e as restantes na Bélgica e no Luxemburgo (família Espírito Santo).
Não sei qual é a empresa que constitui a excepção, mas o seu gestor executivo deve estar apreensivo e pressionado. Acredito que não deverá demorar a que todo o PSI20 esteja sediado no estrangeiro.
A harmonização fiscal comunitária, que deveria promover alguma equidade entre as empresas e, principalmente, entre os cidadãos dos diferentes países da UE, é pura miragem. Mas a construção de “mais Europa” era por aqui que devia passar.
provavelmente a empresa em questão é a REN, Rede Energetica Nacional, que deve ser a única do PSI20 que não tem negócios no estrangeiro, as outras engordam em Portugal, sacando o máximo ao abrigo das leis vigentes aos cidadãos, actuando em monopólio ou equiparado (bancos, brisa, pt, edp, mota-engil, distribuição etc...), para poderem ser minimamente competitivas lá fora. Assim é fácil, é o equivalente a ter um pai rico que nos ampara todos os disparates.
ResponderEliminarPor mim se a lei permiti-se sediava a minha personalidade juridica e fiscal na Alemanha mas continuava por cá... mas grande chatice eu não posso porque a lei não permite.
O melhor é adoptarmos a lei jurídica e fiscal alemã. Penso que não seria mal.
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