Agora em discurso directo, obrigada, meu amor, parabéns, prometo plantar macieiras no dia seguinte ao dia pior da minha vida e não te esqueças disto, que um dia escrevi num sítio esquecido: "Aprendi a sabedoria de dizer esta sou eu, sem medo, e queria que soubesses e sentisses que sou tão feliz na nossa ansiedade partilhada como o era após o jantar sentada no teu colo com a tua gravata gravada na minha face. Não há tempos díspares, portanto, entre nós, como um dia escreveram; há antes uma intensa proximidade, calhando apenas que eu falo mais porque conto com a tua prudência e porque sinto que te faz bem o choque emocional feito em verbo. (...)
(...) Não trocava a minha ansiedade e a dor dela pela calma feliz que tem o preço da não-reflexão. O mesmo é dizer que gosto de ti sempre pronto a explodir".
Excerto da carta de Isabel Moreira nos 90 anos de Adriano Moreira. Publicada no Público, 6 de Setembro de 2012.
(...) Não trocava a minha ansiedade e a dor dela pela calma feliz que tem o preço da não-reflexão. O mesmo é dizer que gosto de ti sempre pronto a explodir".
Excerto da carta de Isabel Moreira nos 90 anos de Adriano Moreira. Publicada no Público, 6 de Setembro de 2012.
O melhor do meu dia. Obrigada por relembrares.
ResponderEliminarfoi um prazer Ana. ainda bem que vieste!
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